"Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque no podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas no existia vida, porque no existiam desejos cuja satisfao eu considerasse razovel. Se eu desejava algo, sabia de antemo que, satisfizesse ou no meu desejo, aquilo no daria em nada."
Liev Tolsti
Uma confisso registra a intensa crise de f de Tolsti quando, em 1879, j tendo escrito duas das mais aclamadas obras da literatura universal, Guerra e Paz e Anna Karinina, ele se questiona sobre o sentido da vida e confrontado com sentimentos suicidas. A narrativa de sua crise e a busca por respostas esto apresentadas, de maneira autntica e no menos comovente, em traduo exemplar de Rubens Figueiredo.